segunda-feira, 20 de julho de 2009

sabor de viver


O espaço esconde-me entre as linhas do passado, conta ao tempo, que ao vento ninguém conta e ele não conta a ninguém, conta-lhe as fábulas do nosso destino e encontra-me no teu horizonte, assim mais perto.
Não percas tempo e avança, que a vida é demasiado curta para retroceder e avançar como uma cassete riscada, em frente será do tempo que ajuda a remoer sabores e dissabores parados no cruzamento entrelaçado de remorso.
Não peças ao vento que te traga o tempo que esperas, porque nem ele mesmo espera por ti, senta-te e conta até três e então abre os olhos e vê o mundo colorido e pintado por ti, nunca vencerás senão sorrires, senão lutar por aquilo que queres.
Não vale a pena pensar nos pensamentos errados e nem mesmo dos falhados, o passado não volta, faz o que quiseres mas não podes recuar, não podes, só tens de avançar contra pegadas sujas, pedregulhos e buracos, que te magoam, mas no fim de tudo respirar fundo sabe bem e sabe a vida.
É esse sabor que nunca podes perder, tenhas a forma que tiveres de a levar, de respirar a vida, sejas tu bonito ou feio, corajoso ou até mesmo medroso, aprende com ela e sente, respira e sente, como nunca sentiste e vive por ti, porque senão viveres por ti, mais ninguém viverá, vive em sintonia, vive para seres feliz.

20 de Julho de 2009
Carolina Cruz

2 comentários:

Anónimo disse...

tao giro carolina...
adorei...

Ana Monteiro disse...

Sinto uma forçazinha aí desse lado, a crescer.

:D