domingo, 2 de agosto de 2009

Dá mais e mais



Vivo, vivo e vivo pelo lado mais difícil de arriscar, canto e afinal não sou ninguém, ninguém além de ti, além de mim, além de nós.
Procuro o caminho simples, procuro a vida que não é minha, mas sim dos outros, os outros que apodrecem aos meus olhos mesmo que a cegueira seja inútil, é o fim.
É o fim de um desejo, de uma realidade, de um prazer mas de um sonho, que não passa senão disso, da ilusão brotada e espetada na razão. Como posso perder algo que nunca foi meu? Algo que nunca tive? O ser humano contenta-se com pouco ou nada e vive com o melhor que pode, mas a paralisia cerebral controlada daquele típico ser afasta-nos do mundo, afasta-nos até de nós mesmos, não somos alguém minimamente feliz, não somos ninguém.
O crescer desaparece, a jóia tem mais valor que uma mão seguida de um desejo, de uma vontade de se ser feliz, o que dizem de ti não te importes, tu és aquilo que aprendeste a ser, és sentimental pelo lado puro, porque és tu, e aprende a sê-lo porque senão fores assim não sobrevives neste mundo, nunca, jamais, porque tu dás o que podes e a tua retribuição é:
dá mais e mais.

Carolina Cruz

23 de Julho de 2009


1 comentário:

Anónimo disse...

Juro que cada texto teu é espantoso como já te tinha dito antes (: És a minha escritora favorita Carolina x) Continua em frente com isto, imaginação não te falta amor (: Beijinho * Xana